ORAÇÃO: AÇÃO E REAÇÃO (Oswaldo Jacob)

A oração é uma conversa íntima com o Pai por meio do Senhor Jesus Cristo, único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). É maravilhoso lidar com o Pai pela oração e pela súplica com ações de graça! A oração genuína é uma ação que produz uma reação ou resposta. Deus, nosso Pai, age em nós para orarmos e Ele mesmo responde às orações feitas por Seus filhos. O Senhor é o motivo principal das nossas orações. Ele nos ensina a orar, a buscar Sua face com temor e tremor durante o tempo da nossa peregrinação.

A oração é dinâmica, pois é uma ação que produz reação. Muito mais do que na lei da física, a oração é exercida debaixo da lei espiritual. Na oração reagirmos ao amor de Deus, ao Seu perdão, à Sua justiça e à Sua verdade. Deus, em Cristo Jesus, nos leva a agir orando para que Ele, por Sua vontade, graça e misericórdia, reaja poderosamente. As nossas orações estão sempre submissas à vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Elas santificam o cristão comprometido com o ensino das Escrituras.

Devemos, como crentes em Cristo Jesus, orar com deleite, prazer e contentamento. A oração é uma pratica eminentemente espiritual com implicações éticas e emocionais. Deus nos deu a fé como um dom para que a exerçamos na vida cristã, especialmente na oração e no aprendizado das Escrituras (Ef 2.8-10). A oração deve ser concebida no coração. Não se deve ter pressa na oração. O diálogo com o Pai é sempre muito prazeroso e produtivo. O nosso Deus não despreza um coração quebrantado e contrito que ora, que O busca intensamente (Sl 51.17).

Oração é relacionamento com o Senhor e com o nosso próximo, especialmente quando intercedemos em comunidade. Orar é agir em favor do próximo visando sempre a glória de Deus. Na oração nós adoramos o Pai em espírito e em verdade (João 4.24). Na intercessão, nós agimos (orando a Deus) e reagimos (esperando em Deus a resposta). Diante da oração, o Senhor age e reage sempre conforme a Sua vontade soberana. Na oração sincera somos perscrutados ou sondados pelo Senhor. Quando oramos, Ele trata conosco. Em nosso relacionamento com Deus somos humilhados, pois Ele se revela a nós em perfeita santidade.   

Enquanto estivermos nesta terra, devemos orar sem cessar, exercendo a nossa fé em todo o tempo (1 Ts 5.17). O justo viverá pela fé (Hc 2.4; Rm 1.17). A fé é um dom de Deus que nos motiva a orar, a confiar e a esperar. Como o salmista, somos desafiados a esperar com paciência pelo Senhor, sabendo que Ele ouvirá a nossa voz (40.1). Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). O Senhor é sempre presenteador daqueles que O buscam e o fazem em verdade, com inteireza de coração. Um cristão genuíno tem prazer na oração ao Pai. Tem gozo em orar por pessoas. Possui a consciência de que a oração é um trabalho muito sério. Ele confia que o Senhor dirige a História.

Como Jesus, na Oração do Pai Nosso, devemos sempre reconhecer que o Deus Pai está nos céus e entre nós pelo Espírito Santo. Que o Seu nome é sempre Santo. Que o Seu Reino esteja sobre nós. Que a Sua vontade seja sempre obedecida em todo o lugar. Que a Sua provisão e proteção sejam reais em nossa vida. Que o Seu perdão seja sempre a base para perdoarmos os que nos ofendem. Que só Ele pode nos livrar da tentação, pois dEle é o Reino, o poder e a glória para sempre (Mt 6.9-13).

Sejamos homens e mulheres de oração. Oremos em todo o tempo (Ef 6.18). Aproveitemos todas as oportunidades para intercedermos uns pelos outros. Adoremos ao nosso Deus por meio de uma vida de oração. Que as nossas orações sejam fruto de corações quebrantados e contritos. Sejamos dependentes do Senhor, pois sem Ele nada podemos fazer (João 15.5). O nosso Pai age e reage a nosso favor. Devemos, igualmente

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